Nunca é tarde para começar a praticar e a cada aula uma nova conquista.
Além dos maiores benefícios pelos quais o Pilates já é conhecido, tais como melhora da consciência corporal e respiratória; aumento de força e definição muscular; alongamento e diminuição de alterações posturais entre outros, observei durante o tempo de experiência com os praticantes com mais de 60 anos, algumas vantagens que a técnica pode levar sobre outras.
Os pontos que mais precisam ser trabalhados com esses pacientes são o equilíbrio, a perda de massa muscular e óssea (não esquecendo o fator número um à ser eliminado: a dor), assim os exercícios são traçados para suprir essas deficiências.
É neste momento que ocorre o encaminhamento médico ao Pilates, que atuará como uma poderosa arma neste combate, tornando-se a alternativa mais completa àqueles que procuram amenizar e até mesmo reverter os efeitos do tempo sobre o corpo físico.
Por ser uma atividade que não apresenta nenhum tipo de impacto às articulações, podem se beneficiar os portadores de artrose, artrite reumatóide, artroplastia e discopatias degenerativas (degeneração das vértebras e discos da coluna), osteopenia e osteoporose. A prática contribui também para o fortalecimento do períneo, nas mulheres, e do assoalho pélvico em ambos os sexos, favorecendo os portadores de incontinência urinária.
O Pilates é também indicado para restabelecer o equilíbrio, através de exercícios desafiadores restaurando as conexões responsáveis pela sensação de segurança ao caminhar e realizar as atividades do dia-dia. Nos idosos, o equilíbrio pode estar alterado devido à desvios posturais decorrentes da idade.
Além disso, a prática estimula a produção e a demanda de cálcio para os ossos que possam estar fragilizados, proporcionando lubrificação e aumento da amplitude dos movimentos para as articulações acometidas, respeitando os limites e avanços de cada um dentro das aulas.