A Cinesioterapia definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. Licht (1965) definiu exercício terapêutico como “movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função”.
A Cinesioterapia ativa, realizada pela própria pessoa, é obrigatória em todos os programas fisioterápicos de reabilitação, em que os exercícios isométricos e o fortalecimento de grupos musculares
são fundamentais. Assim, por exemplo, na osteoartrose do joelho é muito
importante o fortalecimento dos músculos quadríceps, para combater a
atrofia e evitar a instabilidade articular que podem levar a pessoa à
quedas. Exercícios realizados ou controlados pela ação voluntária dos músculos motores do movimento, atuando em oposição a uma resistência intrínseca ou extrínseca.
Existem dois tipos de classificação quanto à carga: Exercício Ativo Livre,
que é realizado pela ativação dos músculos motores daquele movimento do
sem que haja auxílio ou resistência de qualquer força externa que não
seja a gravidade e o Exercício Ativo Assistido que são
realizados pela ação voluntária da musculatura motora daquele movimento
com o auxílio de uma força externa, a fim de alcançar a ADM desejada.
O movimento ativo que aciona o sistema artromuscular
é dependente da contração muscular. Existem diferentes tipos de
contrações musculares, que são classificadas em função do estimulo de
origem como: mobilidade reflexa, mobilidade voluntária e mobilidade automática.
O movimento como o componente motor de um comportamento, organização dos sistemas motores possui três níveis: periférico, medular e suprasegmentar. Mecanismos periféricos envolvidos no controle do músculo. Reflexos espinais e o controle do movimento. Tronco cerebral: as estruturas envolvidas no controle do movimento e do tônus.
Sistema vestibular e a regulação da postura. A participação dos núcleos da base no controle do movimento. A influência reguladora do cerebelo sobre a atividade muscular. Contribuição do córtex cerebral ao controle do movimento. Estudo funcional das áreas motoras corticais e dos tratos piramidais e extrapiramidais. Estratégias do controle postural e do equilíbrio corporal, integração de aspectos mecânicos e do controle motor na marcha humana. Regulação da postura e marcha. Princípios do controle do movimento nos exercícios terapêuticos. Efeitos fisiológicos sistêmicos do exercício.
Segundo Auguste Georgii (1847), ao utilizar o termo Cinesioterapia, propunha esta definição: “O tratamento das doenças através do movimento”; a Cinesioterapia ativa é assim a parte da fisioterapia que utiliza o movimento provocado pela atividade muscular do paciente com uma finalidade precisamente terapêutica. É o que há muito tempo se chamou de ginástica médica em oposição à ginástica geral,
cujos propósitos são essencialmente higiênicos ou estéticos. Entretanto
essa noção de movimento é muito restritiva, portanto se incluem
inteiramente no quadro da Cinesioterapia Ativa solicitações musculares de estabilizações que não induzem nenhum deslocamento das alavancas ósseas.
Os atendimentos de Pilates, voltados para reabilitação podem ser comparados aos exercícios da Cinesioterapia Ativa
quando praticados com o auxílio de acessórios dentre eles estão: bolas
de diferentes dimensões, flex band, rolo, stability cushion (discos de
propriocepção), bastão, fitness circle, entre outros para dar suporte
aos pacientes que se encontram na prática do método.
Porém no início do processo de reabilitação se
recomenda iniciar nos equipamentos de mecanoterapia, com o intuito de
serem facilitadores para a execução dos movimentos, com a função de auxiliar a realização do movimento consciente ao estimular e desafiar a execução. Os atendimentos de reabilitação devem ser sempre orientados por fisioterapeutas, que tenham domínio na área de Cinesiologia, bem como das patologias que estão tratando.
Fonte:espacosaudeebemestar.blogspot,cinesioterapia,ativecorespilates,medicinapratica
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